domingo, 9 de fevereiro de 2014

Acampa Verão IEB 2014.

Essa você não pode perder!!!! Acampa Verão IEB 2014.
Dias 18 a 21 de Abril de 2014
Local: Ibiúna - SP
Participação especial: IEB Bahia, IEB Casa Branca e IEB Taboão
Tema: "Juntos somos melhores"
E muito mais: Batismo nas águas, Celebração da Páscoa, Cultos Temáticos, muito louvor e ainda um especial Passeio dos Jovens da IEB Bahia para conhecer o centro histórico de São Paulo (Praça da Sé, Páteo do colégio, Largo de São Bento, 25 de Março, Mercado Municipal de São Paulo, etc).
Veja Álbum de Fotos do Local (Clique aqui) e também um vídeo do Acampa Verão IEB 2014 (Clique aqui) para maiores detalhes.
Procure imediatamente o Líder de Jovens da sua unidade! Vagas limitadas.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A figueira estéril.

Na Palavra de Deus muitas vezes o homem é comparado a árvores. O próprio Jesus declarou ser a videira verdadeira. (Jo 15). No Salmo 1, o homem é “comparado a árvore plantada junto às correntes das águas, suas folhas não murcham e no devido tempo dá o seu fruto”. A Palavra de Deus é a corrente de água viva, que permite conservar a nossa força e vigor, saúde e capacidade para dar muito fruto. Na parábola descrita em Lucas 9:6-9, Jesus coloca o dono da vinha e seu empregado num diálogo fantástico: o proprietário vem ao pomar e procura frutos na figueira e não tendo encontrado, declara ao servo que há 3 anos busca figos e não acha, pelo que ordena que o servo corte a figueira, pois é estéril e, inutilmente, ocupa a terra. Mas, o servo replica: “Não, Senhor, deixa a planta ainda este ano, eu vou cavar em redor dela e colocar estrume. Se vier a dar fruto, bem está, se não, mandarás cortá-la”. V. 8,9. Esta parábola contêm um grande ensinamento espiritual. Vejamos: 1. O dono da terra é o Senhor Deus. 2. O servo somos nós, os líderes, os ministros do Evangelho, os pastores etc. 3. A figueira em questão é uma vida que precisa ser tratada, cuidada, adubada, até que dê frutos. Primeiramente, todo homem precisa dar frutos dignos de arrependimento. Mat. 3: 8.Depois da conversão, o cristão começa a dar frutos pacíficos de justiça (2Co. 9:10); depois, o servo começa a dar frutos de santificação (Rom. 6: 22), que, durante toda a vida, são manifestos pelo fruto do Espírito Santo, Gal. 5:22. Finalmente, todos estes frutos saltam para a vida eterna e o galardão virá pelos frutos, apresentados diante do Senhor. O sábio Salomão declarou em Prov. 8: 19: “Melhor é o meu fruto do que o ouro, do que o ouro refinado e o meu rendimento melhor do que a prata escolhida”. O que significa isto? Nada levaremos desta vida. Jó disse que nu veio a este mundo e nu voltaria para Deus. Mas, o fruto de nosso trabalho, o fruto pacífico de nossos atos de justiça, o fruto do Espírito Santo em nós, deve ser demonstrado com gestos concretos de: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio ou temperança. Estes são os frutos que todo cristão deve manifestar no decurso de sua vida. O justo, que é odo aquele que é justificado pelo sacrifício de Jesus na Cruz, recebe o Espírito Santo e, se verdadeiramente tem o Espírito, saberá manifestar Seu fruto. Mas, o homem do mundo, o que pode manifestar? Ele está na carne, então obviamente manifestará as obras da carne. Quais são elas? Prostituição, impureza, lascívia (desejo exacerbado de prazer sexual), idolatria, feitiçaria, inimizades, brigas, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedeiras, glutonaria e outras coisas como estas. Paulo afirmou no capítulo 5 da Carta aos Gálatas, que quem pratica estas coisas de modo nenhum herdará o Reino de Deus. Se não herda o Reino, para onde que vai? Pense nisso! Mas, como devemos proceder para que os nossos frutos não sejam da carne e sim do Espírito. Temos a nosso favor, a maravilhosa Graça de Deus, que atua em nós, pelo favor de Jesus Cristo. Mas, também existe a nossa parte, que é o desejo intenso de estar sempre cheio do Espírito Santo, em continuo processo de santificação, sem o qual ninguém verá ao Senhor. Temos a impressão que poucos herdarão o reino, não é mesmo? Por isso mesmo, temos que ter lugar de arrependimento em nosso coração. Se não tivermos, devemos orar e pedir ao nosso Pai Criador: “Cria em mim, ó Deus, lugar de arrependimento”. Davi tinha o coração semelhante ao coração de Deus, porque tinha em si lugar de arrependimento. Todas as vezes que os nossos pés se resvalarem, devemos nos humilhar em oração perante o Senhor e confessar os nossos pecados, clamando pela graça salvadora e pelo perdão de Deus, como ensina Davi no Salmo 51. A figueira era estéril. Mas, o servo se prontificou a cuidar dela adubá-la, regá-la, enfim, estar atento à todas as suas necessidades. Este servo da Parábola, representa os líderes, os pastores, os diáconos, presbíteros etc, que precisam tomar as vidas estéreis e fracas em suas mãos, regando-as com a água pura da Palavra de Deus; com os adubos do conhecimento, do encorajamento, das orações, jejuns e todo tipo de cuidado: nas doenças precisam ser visitados e ungidos com óleo santo. Nas fraquezas precisam ser sustentados em oração e animados a prosseguir, sem desfalecer; quando pecam precisam ser exortados com amor, quando são tentados e caem, precisam de uma mão amiga para conduzi-los de volta ao Caminho do Senhor. Certamente, o Senhor Jesus virá buscar seus servos, porque prometeu a Jacó: Eu não me esquecerei de todas as suas obras, para sempre” Amós 8:7. Todos nós compareceremos diante do tribunal de Cristo? Precisamos chegar com um cesto de frutos maduros, que o Senhor possa receber e Se deleitar. Como estão as suas mãos? Vazias? Você tem frutos pacíficos de justiça e paz, de boas obras e de um serviço contínuo de amor? Cada crente precisa se conscientizar de
que precisa dar frutos, pois pelos frutos conheceremos quem serve a Deus e quem serve a carne. E isto será patente aos olhos de todos. Temos dupla responsabilidade: dar frutos que saltam para a vida eterna e, também, cuidar de quem não está dando fruto, como, amorosamente fez o servo do fazendeiro. Você está disposto a buscar a presença do Espírito Santo, para poder ser conduzido por Ele e, através dele dar muitos frutos para Deus? Você está disposto a orar mais para receber a maravilhosa graça de Deus, e, através dela, ter o poder de realizar a obra que nasce no coração de Deus? Você está disposto a confessar que os seus frutos são escassos e miúdos? Eu quero encorajá-lo para que você possa ser fecundo e frutífero em todos os dias de sua vida. Como está seu ministério? Tem havido frutos? Está prosperando? Tem crescido em qualidade, mas, também em quantidade? Você ministra na força e na unção do Espírito Santo? Você tem buscado a direção de Deus para todas as coisas ou tem agido segundo as emoções de sua carne? Lembre-se: “O espírito está pronto, mas, a carne é fraca”! Busque ao Senhor enquanto é tempo de poder achá-Lo! 

Pense nisso! 

Com amor, 

Pra. Aline Castejón Mattar

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O clamor de uma anciã.

Até quando, Senhor? Já não aguento mais e desfaleço na Tua presença. Esvaiu-se toda minha força. Meus olhos nadam em lágrimas e meus lábios se fecham. Minha boca está seca, o coração disparado e me doem os ossos das minhas costas. 
Até quando, Senhor? Clamo pelos justos que em Ti esperam. Clamo pela causa do necessitado. Ó Deus, ouve o meu clamor! Por que, Senhor? Responde-me! Ando gemendo por tantos anos de espera, ando encurvada pelo peso que carrego nos meus ombros. Ouve o meu clamor, Senhor Deus e Pai. Minha alma está abatida e meus pensamentos fogem como pássaros. Contudo, eu me lembro de que estou em Tuas mãos! 
Até, quando, Senhor, viverei nesse suspense? Ai de meus sonhos e propostas... Ai de meus planejamentos e intenções... Quando poderei realizá-los? Vai-se dia, vai-se noite, semanas e meses, anos e anos de angustiosa espera... Contudo, o Senhor é a minha força. O choro pode durar uma noite, mas, a alegria vem pelo amanhecer! As esperanças são renovadas a cada manhã, por causa da grande misericórdia de meu Deus!
Até quando, Senhor, sofrerei a afronta do inimigo? Até quando sofrerei a desconfiança dos que estão perto de mim? Até quando, Senhor, ficarei envergonhada diante do ímpio? Até quando, Senhor meu, sofrerei o desdém e a humilhação dos meus inquiridores? Até quando terei que responder aos que duvidam da razão da minha esperança? Até quando terei que dar explicações e satisfações aos que nada têm para me oferecer? Contudo, o Senhor me consola e derrama bálsamo e mel em minhas feridas interiores.
Até quando, Senhor, andarei tateando como fazem os bêbados entorpecidos e os cegos que não enxergam a luz? Até quando, Senhor, meus suspiros e meus ais, abafarão o meu grito no meio da noite? Contudo, Deus é o meu amparo, o arrimo da minha sorte, o meu bom Pastor e Aquele que me sustenta em Suas mãos.
Ah! Quem me dera ter asas como a águia! Eu voaria, voaria, alcançaria altura e pousaria nos pináculos das montanhas mais íngremes da terra!!! Ali faria meu ninho, longe das calamidades, das mentiras, dos subterfúgios, das desculpas que não me convencem e dos mistérios que não compreendo!
Ai, quem me dera poder olhar além do horizonte e além do véu, que encobre o arrebol das tardes tristes e sombrias! Ai, quem me dera compreender os desígnios de Deus e as Suas horas! Ai, quem me dera vislumbrar, ainda que de longe o que Senhor pretende com tudo isso... Contudo, aguardo o dia do BASTA! Deus sempre dá um basta em todas as coisas! É questão de tempo e o tempo de Deus é bem diferente do meu tempo! 
Lembra-Te de mim, Senhor, nas minhas aflições! Eu sei, Senhor, que Tu te importas comigo e conheces muito bem os meus limites e a minha estrutura!!! Tu sabes que eu sou pó e sou tão frágil! Minha alma está tão cansada, meu Pai, está tão sem alento, meu Deus e Senhor, contudo, olho para o céu e olho para os montes, contemplo os verdes das matas e o céu azul. Sinto a brisa e ouço o gorjeio dos pássaros, contemplo a dança das borboletas coloridas e me alegro com sua diversidade.
Até quando, Senhor? Essa pergunta bate e rebate no meu peito, ecoa por minha alma e insiste como uma goteira que pinga de gota a gota, sem parar... Ouço o silêncio de Deus, denso, compacto, impenetrável, profundo demais e absurdamente inquietante... Contudo, Cristo é a minha Paz. Ele me toma pela minha mão direita e me eleva a um alto retiro. Respiro aliviada e busco ouvir os sons do silêncio... E, pela última vez, ouço o eco longínquo das minhas palavras: até quando, quando, quando?

E, finalmente, decido por mim mesma me responder: até quando Deus quiser!

Pra Aline Castejon Mattar